A foto acima é do Castelos dos Mouros na região de Sintra em Portugal. Demonstrando que nem sempre foram os europeus que construíram castelos. |
# autossuficiência econômica do feudo (era a unidade básica de produção da Idade Média)
A figura abaixo é uma representação da relação de suserania e vassalagem do feudalismo.
A sociedade feudal estava estruturada basicamente em três níveis sociais: senhores feudais, clero e servos.
senhores feudais - eram os nobres, detinham o poder sobre as propriedades (feudos) e o controle militar.
clero - eram os religiosos, formado pelo alto (nobres) e baixo (servos) clero.
servos - eram os trabalhadores rurais.
Entre as características da sociedade medieval podemos destacar: a mobilidade social era muito restrita, quase não existia, a divisão social era legitimada pela doutrina da igreja católica ao atribuir a estratificação e hierarquização à vontade de Deus.
Os servos não eram escravos, pois não pertenciam ao senhor feudal, não podiam ser vendidos ou negociados, mas estavam presos à terra em razão da sua condição de dependência a estrutura de produção do feudo, ou seja, em troca do direito de usar a terra, o servo tinha de prestar uma gama de serviços e pagar vários tributos, tais como a corveia, a talha e a banalidade.
As ideias socialistas de Karl Marx não fariam sucesso na Idade Média, a final a desigualdade social entre as classes fazia parte da ordem natural vigente no período, e portanto não deveria ser modificada. A classe social de uma pessoa era determinada pelo seu nascimento.
Além dos três grupos sociais, havia um outro pequeno grupo social na sociedade feudal, chamados de vilões, que moravam nas vilas, eram trabalhadores livres ligados a um senhor.
O feudo era a unidade básica de produção no sistema feudal, e a agricultura era a base da economia. A atividade econômica era voltada para o consumo interno, o feudo adotava a autossuficiência e a produção de subsistência. O comércio era praticamente nulo. As transações eram a base de trocas de produtos (o escambo), apesar de existir uma incipiente atividade monetária (uso de moedas). Lembrar que em razão da insegurança os feudos usam o isolamento como forma de preservação da integridade física, razão pela qual o contato com outros feudos era raro, obrigando assim, a adoção da autossuficiência econômica.
A estrutura básica de um feudo era constituída pelo manso senhorial (terras exclusivas do senhor feudal), manso servil (usadas pelos servos desde que pagassem tributos pela utilização), manso comum (utilizada por todos, eram os bosques e os pastos), o castelo (morada do senhor feudal), casa dos servos. Veja a figura abaixo.
Na idade Média, é ponto pacífico que nenhuma instituição era tão rica, bem organizada e influente quanto a igreja católica. A impressão que deveria passar àquele que entrava num templo católico naquela época era algo parecido com a visão dos portões do paraíso. Se havia uma luz na escura Idade Média, seu clarão apontava ao encontro com Deus. A única salvação possível para toda e qualquer alma do período medieval estava na fé católica. Neste contexto, de chegar o mais próximo possível de Deus, surge a arquitetura gótica, erguendo catedrais imponentes tanto em dimensão quanto em ostentação. Com a suntuosidade cênica dos vitrais que permitiam a entrada da luz criando uma atmosfera celestial nos templos que guardavam relíquias sagradas de Cristo.
VITRAL DA CATEDRAL DE NOTRE DAME - PARIS |
Observe a altura da Igreja em estilo gótico do Convento de Santa Maria da Vitória, em Batalha - Portugal.
As Cruzadas foram uma série de expedições militares, mas com justificativa religiosa, comandadas pela igreja católica e por nobres europeus entre os séculos XI e o XIII, na direção de Jerusalém simbolicamente sagrada para o cristianismo. Formalmente tinham objetivo religioso de retomar Jerusalém que estava dominada pelos turcos muçulmanos desde 1071 d.C. porém, suas principais motivações eram políticas e econômicas. E foi neste último campo que as cruzadas obtiveram maior sucesso ao possibilitar a retomada do comércio marítimo mediterrâneo cujo desdobramento contribuiu decisivamente para a crise no sistema feudal europeu. Vejamos a seguir.
Contexto
No século XI, a Igreja Católica atravessava crises internas. Havia sofrido forte golpe em 1054, com o Cisma do Oriente, quando o alto clero de Constantinopla rejeitou a autoridade do poder papal de Roma e deu origem à Igreja Cristã Ortodoxa. Além disso, estava na disputa de poder com o Sacro Império Romano Germânico conhecida como a Questão das Investiduras que resultaria na restrição da atuação política do Papa. Para além de tudo isso, as peregrinações à Jerusalém estavam suspensas por imposição dos muçulmanos e corriam boatos de que o Santo Sepulcro havia sido destruído.
Foi a justificativa perfeita para que o Papa Urbano II, em 1095, conclamasse todos os cristãos europeus a reconquistar a terra santa, afinal "É a vontade de Deus!". Assim, a ideia vinha a calhar, e a igreja tinha a oportunidade de reafirmar seu poder para a nobreza, cuja participação seria fundamental para o sucesso da empreitada, além de ser uma manobra política do Santo Padre, atendendo ao pedido de ajuda dos bizantinos, intencionava uma reconciliação com os ortodoxos para, assim, reunificar o cristianismo sob sua autoridade. Outro fator sistêmico foram os sinais de que o feudalismo começava a não dar conta do aumento da produção agrícola a fim de suprir as demandas da população. Os senhores feudais precisavam de novas terras e o restabelecimento do comércio com o Oriente seria uma saída para a estagnação econômica que o continente europeu atravessava.
Rotas das Cruzadas
Os fiéis atenderam o chamado do Papa em 1096, ainda não era uma cruzada oficial, a multidão de mendigos e pobres sem nenhum preparo partiu caminhando em direção a Jerusalém, liderada pelo pregador Pedro, ficou conhecida como A Cruzada dos Mendigos. Muitos morreram antes do destino final e, os que chegaram foram dizimados pelos muçulmanos. A primeira Cruzada foi organizada naquele mesmo ano, no total seriam nove e se estenderiam até meados do século XIII. As quatro primeiras foram as mais importantes. A distância era enorme, cerca de 3 mil quilômetros a pé ou a cavalo, pelo caminho enfrentaram duras batalhas, passando por lugares hostis e condições extenuantes , que testaram a devoção ao limite. Atravessaram a Ásia Menor, atual Turquia, em pleno verão sob um calor causticante. Segundo relato de uma testemunha cristã, "a sede que os afligia era tamanha, de forma tão terrível que eles sangravam os cavalos e burros para beber o sangue."
A primeira Cruzada foi de 1096 a 1099, organizada por nobres cavalheiros resultou na conquista de Jerusalém. Foram fundados quatro Estados cristãos no Oriente Médio: o reino de Jerusalém, o Principado de Antioquia e os Condados de Edessa e Trípoli.
Imagem medieval da Segunda Cruzada |
A terceira Cruzada foi de 1189 a 1192, a Cruzada dos Reis contou com os três principais soberanos da época Ricardo Coração de Leão pela Inglaterra, Felipe Augusto pela França e Frederico I pelo Sacro Império Romano Germânico. Um acordo com o Sultão Saladino liberou a peregrinação dos cristãos à Jerusalém.
A quarta Cruzada foi de 1202 a 1204, conhecida com a Cruzada Comercial, possuía objetivo bem definido: comércio. Financiada por Veneza, resultou em violento saque a Constantinopla conquistando o controle das rotas no Mediterrâneo pela cidade italiana e no restabelecimento do comércio na região.
Afinal qual o impacto das Cruzadas na história ocidental?
A reabertura do Mediterrâneo ao comércio, consolidada na quarta Cruzada, começou a transformar economia feudal. Surgem rotas comerciais ligando regiões produtoras da Europa, onde atualmente ficam a Bélgica e Holanda famosa por sua lã e as cidades portuárias italianas de Veneza e Genova que controlavam o contato com o Oriente. No cruzamento dessas novas rotas foram organizados centros comércio temporário, assim surgiram as feiras, como a de Champagne na França que reuniam mercadores de diversas partes da Europa.
Proveniente do Oriente, originária da Ásia Central, a bactéria Yersina pestis utilizou uma complexa logística de transmissão. Estudos apontam que roedores silváticos (marmotas, ratos) transportavam o hospedeiro da peste: a pulga, quando picava os humanos introduzia a bactéria na corrente circulatória do infectado, domina seu sistema imunológico e se alastra implacavelmente deformando, inchando suas glândulas, formando o bulbo, vem daí o termo peste bubônica. Por fim a septicemia mortal.
O primeiro surto documentado foi na região de Issik-kul, atual Quirguistão, lentamente de cidade em cidade a peste levou 10 anos em direção a oeste. Tirou proveito do intenso fluxo mercantil da Rota da Seda para chegar em Caffa, um entreposto comercial genovês na Criméia, e foi transportada até a Europa pelos navios dos comerciantes genoveses onde ganhou o status de epidemia continental. Entretanto, estudos demonstram que a peste bubônica já havia assolado o mundo antes, entre 541 a 544 d. C, conhecida como a Praga de Justiniano, conforme descrição de Procópio.
Em 1347 d.C, Agnolo di Tura anotou: "A mortalidade em Siena começou em maio. Foi uma coisa cruel e horrível [...]. Parecia que quase todo mundo ficou estupefato de ver a dor. É impossível que a língua humana possa contar a verdade terrível. [...] Eles incham sob as axilas e na virilha até cair ao falar, pais abandonam os filhos, esposa do marido, um irmão outro; esta doença parecia se disseminar pelo hálito e pela vista. E assim morriam. [...] E eu, Agnolo di Tura, il grasso, enterrei meus cinco filhos com minhas próprias mãos.... Sem sinos. Sem lágrimas. E muitos morreram de que todos acreditavam ser o fim do mundo." (da obra La cronaca maggiore 1300 - 1351). Nicoluccia, a esposa de Agnolo, foi outra vítima fatal. Os cemitérios não davam conta da quantidade de sepultamentos e o sistema funerário colapsou. Transportados em carroças ou padiolas, os corpos eram atirados em covas rasas, em quantidade de três ou mais, sem reza ou benção do sacramento para os mortos. Essa situação foi impactante na mentalidade religiosa da sociedade medieval. Sem amparo religioso de preparação da sua alma o defunto encontrava a morte sem receber a extrema unção.
Independente da época os registros do sofrimento humano sobre doenças são tocantes. Porém, não foi somente o alto índice de óbitos que a peste negra atingiu, mas algo bem humano: a necessidade de resposta para explicar o motivo de tamanho “castigo”. Em 1348, doutores da Sorbonne, quando questionados pelo rei da França Felipe VI, asseguravam ter encontrado a resposta nos astros celestes: diagnosticaram a má confluência, devido ao alinhamento de Saturno, Júpiter e Marte, estava causando as mortes. Se por um lado hedonistas adotaram o princípio do viva o agora, pois o fim está próximo acreditando no final dos tempos se entregaram aos desregramentos praticando orgias, roubos e violência. Por outro lado, o fortalecimento da religiosidade pela penitência ganhou novo ímpeto como forma de conseguir a salvação da morte iminente, visto que a peste era entendida como punição divina aos pecados carnais.
Na certeza do apocalipse alguns eventos de insanidade justificados por fanáticos para apontar os responsáveis pela pestilência grassaram na sociedade europeia. Um surto xenofóbico ganhou força e os estrangeiros apontados como os disseminadores da epidemia estavam na mira dos europeus. Em Portugal eram os peregrinos. Na Espanha os árabes foram o alvo. Em 1349 d.C, na cidade de Estrasburgo (naquela época pertencia a Alemanha), apesar da bula do Papa isentando os judeus de culpa, uma carnificina patrocinada por moradores exaltados que não possuíam instrumentos racionais adequados para compreender com que estavam lidando, condenou milhares a fogueira. Com base no misticismo achavam que a praga era a manifestação do demônio através dos judeus. Acusada de envenenar as fontes de água para adoecer as pessoas e dominar o mundo dos cristãos a população judaica tornou-se o bode expiatório dos fanáticos, sofrendo discriminação e perseguição sem sentido, semelhante as justificativas dos nazistas para deflagarem o holocausto no século XX.
A irracionalidade impedia os exaltados em entender que os judeus e os demais povos apontados como “culpados”, também morriam vitimados pela doença, mas a cegueira da ignorância do fanatismo não considerou essa possibilidade e fez a “in”justiça com as próprias mãos. A prova da insensatez desta barbárie apareceu cinco meses depois do massacre contra judeus, a pestilência assolou Estrasburgo matando 16 mil habitantes.
Entretanto, se existe um padrão em relação a peste foi sua capacidade de ser uma catástrofe igualitária que socializou a morte independente da classe social. A população mais desassistida foi quem mais sofreu, sem abrigo, vagando nas ruas e desamparada morriam aos milhares. Muitos pobres acreditavam que a doença foi urdida pelos nobres para condenar os plebeus ao inferno. Contudo, nobres e a realeza não passaram despercebidos pela praga na França, na Inglaterra e na Espanha, onde o rei Afonso XI agonizou até o falecimento com seu corpo ulcerado pelos bulbos da Yersina pestis.
A Igreja também não foi poupada, sofreu pesadas baixas em seu corpo eclesiástico, devido a pestilência ter devastado conventos e mosteiros o que explica uma aparente desestruturação das ordens religiosas a posteriori. John Clyn, um cronista irlandês, sintetiza o cenário: “o confessor e o confessado eram levados juntos para o túmulo”. Nem o representante de Deus, um homem poderoso como o papa Clemente VI, se sentia a salvo, quando a epidemia ceifou milhares de vidas em Avignon (então a sede do papado) o santo padre tratou de enclausura-se longe da cidade.
Em 1348, um cronista de Avignon descreve a situação: “Doentes eram cuidados como se fossem cães. Atiravam-lhe [os parentes] a comida na cama e depois fugiam da casa [...]. Nenhum padre vinha ouvir a confissão do moribundo ou administrar-lhe os sacramentos”. As pessoas perceberam que o papa não podia deter a praga, não podia fazer nada por elas e a religião não lhes salvaria do desastre. A sensação era que Deus os havia abandonado. Assim, a desesperança associando o medo da morte cruel pela praga e a perda de vidas abala a crença na religiosidade da cristandade europeia.
O Doutor Peste |
Quando a peste passou ficou a pergunta: quando retornará?
O odor da pestilência se espalhava pelas ruas das cidades medievais em razão do grande volume de cadáveres insepultos empilhados nas ruas e, aliado as precárias condições sanitárias da época contribuíram, em muito, para o crescimento exponencial das taxas de morbidade. Estava posto o cenário ideal para a proliferação de surtos epidêmicos. Viver tornou-se um grande desafio e a iminência da morte fazia parte do imaginário social sombrio projetado para o futuro das pessoas. Esse reflexo apocalíptico repercutiu na arte da época, retratada pela obsessão do tema mórbido, além da melancolia, solidão e figuras macabras. A questão não era como, mas em quanto tempo a morte chegaria.
Quando o surto da Peste Negra arrefeceu por volta do ano de 1351 a Europa não seria a mesma. É possível conectar a crônica do coronavírus que afeta o mundo em 2020 com o relato de uma testemunha ocular do século XIV que escreveu: “Lojas foram fechadas. Há poucas pessoas nas ruas. Um grande silêncio está presente em todo lugar. Considere o que fomos. Éramos uma multidão, mas agora estamos sozinhos”. A fé religiosa abalada pela devastação trouxe o medo e o isolamento, ninguém era bem vindo, mas para os sobreviventes uma pergunta persistia: quando a peste retornará?
O RENASCIMENTO
O renascimento foi o movimento intelectual e artístico que ocorreu entre o
século 14 e 16 na Europa. Entrou uma nova visão de mundo da sociedade que se
formava após o surto de desenvolvimento comercial e urbano iniciado no fim da
Idade Média. Se na estática e estrutura social dos feudos valia a força da
coletividade e uma conformada submissão aos desígnios de Deus dinâmico das
cidades modernas se valorizava o indivíduo e o seu imenso potencial de Alto
aperfeiçoamento e criação.
Aula de anatomia do Dr. Tulp - obra de Rambrandt |
Características
O elemento central do movimento renascentista foi o humanismo corrente
filosófica que se baseava no antropocentrismo considerar o ser humano Como o
centro do universo para os humanistas, o homem é dotado de uma capacidade quase
Divina de criar e, ao exercê-la se aproxima de Deus.
Ficarem ferozmente os ideais medievais segundo os quais Deus era o centro de
tudo e a fé se sobrepunha a razão e ao se inspirar em pensadores da antiguidade
clássica, os humanistas julgavam está promovendo um renascimento da cultura daí
o nome pela qual batizaram o período em que viveram: Renascimento.
Outras características fundamentais do Renascimento foram o Naturalismo, ou seja
a busca por uma representação da natureza fiel a realidade. O Racionalismo, a
valorização da razão. O Hedonismo que defende o prazer individual como um único
bem possível.
O berço do Renascimento.
Intrinsecamente ligado ao desenvolvimento comercial e urbano, o renascimento
surgiu e atingiu o ápice na região da Europa onde essas transformações
ocorreram antes e de maneira mais intensa os italianas. Foi lá que apareceram
os primeiros burgueses em endinheirados dispostos a patrocinar artistas e
cientistas: eram chamados de mecenas, os Médici de Florença. De fato, o Renascimento foi um movimento essencialmente elitista, pois só existia para a
alta burguesia e para a nobreza. A Renascença italiana costuma ser dividida em
três fases o Trecento (Trezentos) século 14, o Quatrocento século 15 e o
Cinquecento século XVI.
O Trecento (Trezentos) foi o período em que se começou a romper com os modelos artísticos da
idade média na pintura destacou-se imagens sacras com forte traço naturalista.
Assim como na literatura que em vez do latim identificado como a cultura
eclesiástica medieval passou a utilizar o dialeto local e assim originou o atual
idioma italiano.
Escola de Atenas, afresco de Rafael |
O Quatrocento caracterizou-se por intensa produção artística e extrema evolução intelectual ponto foi quando graças ao financiamento dos Mecenas os artistas começaram a deixar de ser encarados como simples artesãos para se tornar profissionais Independentes como foi o caso de Leonardo Da Vinci e Sandro Botticelli.
Nascimento de Vênus, obra de Sandro Botticelli |
No Cinquecento, no século XVI Roma se substituiu Florença como principal Centro de Arte da Itália e a Igreja Católica tornou-se a grande mecenas do período os maiores artistas plásticos do período produziram importantes obras para a igreja da literatura sistematizou-se o uso da língua italiana com autores como Maquiavel esse último o mais importante pensador político do período e autor da obra conhecida como "O Príncipe" ensaio sobre a arte de bem governar que defende a falta de escrúpulos o uso da força e a diminuição da atuação política da igreja foi também. Neste período que viveram os grandes cientistas do Renascimento o polonês Nicolau Copérnico, o alemão Kepler e os italianos Giordano Bruno e Galileu Galilei, todos astrônomos defensores da revolucionária teoria heliocêntrica, ou seja o sol como o centro do sistema solar, afirmação que rompeu com a suposta verdade da igreja que afirmava ser a Terra o centro do sistema solar. Esses pensadores foram os primeiros a utilizar o método científico série rigorosa de testes que pretende garantir a veracidade da teoria era dividido em três partes: Observar experimentar e concluir. No entanto Galileu e Jordano Bruno foram condenados pela igreja católica de heresia por suas constatações científicas da teoria heliocêntrica. Em 1609, utilizando o telescópio que ele mesmo desenvolvera Galileu Galilei observou montanhas e crateras na Lua estudou constelações e constatou a existência dos satélites em Júpiter entre outras descobertas. Suas observações reforçaram a ideia de que a Terra não ficava no centro do sistema solar teoria que contrariava a Igreja. Assim, condenado à prisão pela inquisição Galileu foi obrigado a renegar sua tese. Finalmente depois de 341 anos veio o perdão a Galileu. Em 1992 a igreja reconheceu o erro do processo e o absolveu postumamente.
Criação de Adão, obra de Michelangelo |
Difusão
Seguido pelas rotas comerciais o renascimento chegou a várias partes da Europa baixos destacaram-se na pintura e na filosofia humanista Erasmo de Rotterdam. Na Inglaterra surgiu outro expoente do humanismo Thomas Morus, autor de utopia de um dos maiores dramaturgos de todos os tempos William Shakespeare. A península ibérica não incorporou completamente os valores renascentistas, mas também produziu célebres escritores do período como português Luís de camões autor de Os Lusíadas e o espanhol Miguel de Cervantes cuja obra Don Quixote de La Mancha.
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